À medida que o tempo passa, o prefeito de Guaíra (SP), Antonio Manoel da Silva Júnior, e toda sua proverbial soberba vão se tornando tóxicos e radioativos. A conclusão faz parte de um levantamento sigiloso feito por um núcleo de opositores do grupo eduardista que forneceu à coluna ,sob condição de anonimato, dados preliminares obtidos junto a grupos focais de guairenses ouvidos sobre os escândalos da atual administração revelados pela coluna. Os primeiros cruzamentos de dados indicariam que o chefe do executivo começou a “sangrar” entre o eleitorado feminino. A hemorragia não seria pequena, de acordo com os eduardistas. As mulheres guairenses teriam ficado estarrecidas com as revelações de constrangimentos impostos a servidoras de carreira e comissionadas. Nesse contexto, o adoecimento psicossomático de uma interventora maltratada teria causado enorme repulsa no eleitorado feminino guairense, que não quer apoiar um governante que humilha servidoras. Entre os servidores públicos de uma forma geral, muitos em silêncio com medo de represálias, o levantamento também teria identificado ojeriza em relação aos casos revelados de assédio moral. A coisa fica mais complicada ainda, de acordo com o levantamento, quando se verifica que os assédios foram cometidos CONTRA MULHERES QUE PEITARAM UM GOVERNANTE QUE QUERIA PASSAR POR CIMA DA LEI. CONTRA MULHERES QUE TIVERAM A CORAGEM DE DIZER NÃO. Assim como sempre houve algo de podre no Reino da Dinamarca, há um castelo de cartas desmoronando na prefeitura de Guaíra.