Muito se tem usado a expressão “Quem é fulano na fila do pão”, pois bem, vamos lá... cada um é cada um, com todas as suas particularidades e vivências e bagagens de experiência e principalmente iguais perante ao grande PAI nosso Deus.
O que tem levado essa expressão a comentários pejorativos é tão somente um verdadeiro caos que avança com o passar do tempo, eu explico: é muita gente se sentindo a última bolacha do pacote, sendo importante mencionar que é fato que na maioria das vezes o “inferno” da última bolacha está toda quebrada e estragada; então quando se perde a noção e se comporta como dono total da razão e possuidor de todas as soluções, é nesse exato momento que acaba entrando em um território bem perigoso, praticamente um campo minado.
Quem sou eu???
Eu sou Maria Helena de Carvalho Mandú, jornalista, 46 anos, casada com Silmara Mandú, mãe de três filhos e avó de três netos... e na fila do pão continuo sendo exatamente essa pessoa mencionada antes.
Nem mais, nem menos que ninguém, como diria Raul “uma metamorfose ambulante”, pois não me envergonho de errar, pedir desculpas, mudar de idéia e dizer muito obrigada.
Os meus dias nunca são iguais e nem as noites... estou sempre em lugares diferentes e vendo pessoas que nunca havido conhecido antes.
Engatinhei, aprendi a andar, a correr... caí... machuquei muito os joelhos... levantei novamente.
Na vida adulta caí, feri minha perna e tive que aprender a andar novamente, e essa foi uma experiência rica, pois me conheci melhor e comemorei as pequenas coisas, as pequenas vitórias, os pequenos passos no andador.
Já machuquei e muito, meu coração e o íntimo do meu ser, e essa dor, que é invisível aos olhos, marca por toda a vida.
Então, toda vez que estiver na fila do pão, não procure “julgar” quem é fulano ou cicrano, pois os tratamentos que dão ao mundo lá fora podem ser frutos de machucados que nenhum merthiolate foi capaz de curar.
Vamos refletir...
Bjkas