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A arte de afundar um Navio

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Maria Mandú
Por: Maria Mandú
11/12/2017 às 23h55 Atualizada em 01/06/2021 às 22h22
A arte de afundar um Navio
É como eu sempre digo... até para afundar um navio a pessoa tem que ser artista!
Acontece nesse Mundão de Meus Deus afora muitos casos de inveja explicita, onde o sujeito é criticado pelo simples fato de ter recebido uma herança.
Não são poucos os comentários e na verdade, todos pejorativos, coisas do tipo:
“Só consegue namorado(a) porque é dono(a) de uma polpuda herança”
“Assim é fácil viver... com o dinheiro que tem!”
“Nasceu em berço de ouro... nunca precisará trabalhar!”
Tsc, tsc, tsc... quanto engano, seja lá quem for o sujeito vítima dessas medonhas frases descritas acima, se o camarada não trabalhar, não demora muito afunda o barco!
O barco pode até mesmo ser um navio, mas diante de circunstâncias como priorizar “o bem estar do herdeiro(a)”, na falta de alguém de boa visão, o navio pode acabar por se tornar um Titanic dos tempos modernos.
É válido lembrar que o Titanic afundou graças à prepotência e arrogância daqueles que achavam que sua obra era indestrutível; nada, nem ninguém é indestrutível e no caso do Titanic vale mencionar a incompetência daqueles que estavam em cargos que poderiam aparentemente serem pequenos, mas que no resultado final fizeram toda a diferença.
Dizia o poeta Cazuza... Eu vejo um museu de grandes novidades. O presente por mais que tecnológico e moderno que seja imita o passado, e no curso natural dos acontecimentos, aos herdeiros(as) resta uma responsabilidade ainda maior do que a dos criadores: a de manter vivo o império construído à custa de muito trabalho daqueles que já se foram.
Dessa forma, não há escapatória, o sucesso só chega para aqueles que buscam, lutam e transformam pedras em escadas, cascas em doces e limões em limonada.
De nada adianta a ninguém um pedestal se não tiver os admiradores... ninguém quer pedestal para críticas.
Que o trabalho e o empenho sejam em prol de um bem comum e nunca do próprio umbigo, pois aqueles que abraçam o mundo se esquecem que quem assim age, fica sem ter onde colocar os pés, pois o ideal é que sentemos em cima do mundo para poder balançar as perninhas e quando se abre espaço para o coletivo, na hora de balançar as perninhas estaremos acompanhados de muitos amigos e nunca de um bando de puxa-sacos!
 
Até breve

 

Postagem original: 10 de novembro de 2012.

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